quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Relicário

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Quero dizer de mim. Do pouco que sei e do muito que queria ser. E falar também que me importo. Demais, me importo demais.

Deixo de sorrir pra não dar o braço a torcer e dizer que gosto muito, que chega a ser tanto e demais, que bato no peito e o cubro de amor. É loucura, eu sei, mas é assim.

Pego pra mim, chamo de meu e pronto: É meu, por meu decreto.

Não é confuso, é (in)comum. Talvez seja, dependendo de como olhar ou de como sentir. Mas sou assim e gosto.

Acho que tudo não passa de merecimento, recebe tudo quem tudo dá. Torna-se tudo quem tudo é. Dos sorrisos, dos abraços, das viagens, dos erros, e do caminho que resolve seguir é que nos fazemos e nos formamos. Somos vários, viramos um.

A distância não importa, pois a tornamos incapaz de separar o que foi unido. O tempo não interfere, apenas existe.

Vocês sabem que eu existo. Eu sei de vocês. E somos assim. Estranhos, diferentes, birrentos e geniosos. Mas somos. E sendo assim, somos nós e somos um.

 

                                     “prendia o choro e aguava o bom do amor”

2 comentários:

Matheus Watanabe disse...

nada à declarar, simples e por assim ser, genioso.

Marcelo R. Rezende disse...

É muito carinho >3