- Foi diferente. Não era algo novo, já tinha vivido isso, mas era diferente. Os olhos continuavam com aquele brilho adolescente de um primeiro amor, o coração saltava do peito e chegava na boca, na ânsia de declarar tanto amor. Me contive. Fui sincero, disse que não imaginava e nem queria nada, mas que fui enganado por mim, que acreditei ter forças pra lutar contra e mandar no sentimento. Eis que me declaro tolo. Sei que não mando em nada, nem em gestos, nem em sentimentos, nem em nada que meu mundo queira. Sou prisioneiro dum bobo coração, que bate, pulsa e acelera quando vê você, tão delicada, tão pequena, tão bem desenhada. Uma linda pessoa, que se move em sorrisos, que flutua entre passos pequenos e corretos, entre sonhos e travessuras, entre beijos e abraços.
Te querer parece bobo, mas é o meu desejo e por te querer, esqueço de mim e vivo o nós. Que seja pra sempre, até enquanto durar, meu amor.
3 comentários:
Puta texto lindo. "Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure" Vinicius de Moraes- Soneto da fidelidade
Sempre é o primeiro amor, basta acarinhar o coração.
Poesia como sempre, meu rei.
♥
Eita, que declaração. Um texto-arrepio, não contive em abrir um sorriso. Acho que você escreveu com vários sorrisos estampados... Que seja o que for do seu querer, que seja ótimo.
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