- Despeço-me. Digo adeus aos que já fui e não mais quero ser. Deixo de lado os trejeitos, os olhares, os sorrisos, as vozes e suas entonações, os beijos, abraços e os sexos. Esqueço-me de tudo que aprendi pra ser alguém novo, com outro nome, com paixões novas, sem remorso, sem pena, sem nem ao menos saber quem é meu eu. Louco? Talvez, mas se for loucura então me faz bem, me alimenta, me ergue, me faz crescer, me faz ser quem alguém precisa hoje e descarta amanhã. Não sou definitivo, sou indefinido, sou hoje um amor, amanhã sou ódio. Não se entristeça, não faço de propósito, faço por instinto, sem pensar, sem tramar, faço naturalmente e por necessidade. Só não esqueça de uma coisa, quando sair, deixe ali do lado, em cima do criado-mudo a quantia que combinamos.
5 comentários:
Delicioso.
Te indiquei lá no meu blog, Evandro.
;*
Esse texto me relfetiu sentimentos dúbios. Não sei se impressão minha, mas parecia uma coisa no início, vi que era outra no fim. E não consigo definir que coisa é. haha É bonito saber mudar e respeitar essa necessidade, por outro lado, ser constante traz uma paz sem igual. Não sei, penso que uma hora cada um encontra seu porto.
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