sexta-feira, 9 de outubro de 2009

- dedicatória.

- ela em frente ao mar
transborda de tantos mistérios.
O mar na frente dela,
não passa de mero balanço de águas.
Decifre-a ou continue parado.

Os olhos, tão pequenos,
que eram pra mostrar a alma
escondem tudo o que se pode
e deixam apenas um desejo,
aquele do saber.

A boca, maldição do humano,
é dona de todas as palavras,
é quente, é delicada,
é onde querem se perder.

O corpo, todo desenhado,
esconde caminhos não percorridos
e enfeitiça o que quer.

Eu, pobre homem,
continuo parado naquele mistério.
Eu, maldito homem,
sou aquelas ondas sem sentido.


3 comentários:

Diana M. disse...

Ela prende nos dentes corretamente enfileirados e te sufoca no silêncio dos olhos calados. Mas, se as ondas revestem sua pele quem ela fita são os seus olhos.

Marcelo R. Rezende disse...

exercitando e se dando muito bem.
adorei :D

Bárbara Farias disse...

Tou seguindo, bjs.