terça-feira, 15 de setembro de 2009

- alguns minutos.

- meu coração continuava repartido. O conserto era apenas supercial, pois a cada lembrança e a cada palavra sua ele sangrava, doía e chorava. É, ele chorava mais do que os meus olhos já choraram um dia. Os soluços eram intermináveis e tudo foi ficando tão apertado, tão machucado. As lembranças eram bonitas, cheias de sorrisos, abraços, músicas, beijos, sonhos, mas tudo terminava na porta dum ônibus. Tarde da noite, aquela rodoviária com pessoas de lugares diferentes que nem ao menos notaram que estávamos ali e muito menos sabiam que ficariam em nossa história. Olhei nos seus olhos e sabia que ali estava o fim. Você também sabia e é por isso que não tivemos reações, o silêncio era tanto que a respiração falava por si só. Era um adeus. Um último abraço, um banco perto da janela e seu rosto que não saía da minha cabeça e que assombrava meus pensamentos. Te amar talvez tenha sido um erro. Não fazer talvez tenha sido o maior erro. Medo de provar, medo de saber, medo de gostar mais ainda. As lágrimas ainda não são contidas e assim vou sofrendo vez em quando, sabendo que ainda te quero. Ainda vou sorrindo, fingindo que estou bem. Ainda vou te amando, dessa vez sem esconder.

2 comentários:

Taw disse...

Que deprê!!!

ahauahauha

:-P

xD

:-P

Fernanda H.A. disse...

E não vale a pena esconder!