quarta-feira, 18 de março de 2009

- do nosso momento, a saudade.

- era gelado e me arrepiava toda a pele. Sentia todo aquele nervosismo dum primeiro encontro, coração na boca, palavras fugitivas, vontade de abraçar e não soltar mais, de sufocar de tanto carinho, de não mais ver o tempo passar, de congelar ali e não ter que sentir a saudade depois. Não foi possível e tudo passou. Os gestos, os passeios, as mãos que uniam-se na melhor carícia do nosso ser, as flores, o vento que nos refrescava e brigavam com nossos cabelos rebeldes, rebeldia essa que vinha de nossas veias e juntavam-se com nossa visão e vontade de mudar o mundo. Esquecemos do mundo e criamos um outro, aquele nosso, de risadas, de muitas palavras, de várias canções, de tanto sentimento recente, de tanta vontade de sermos um e o um ser mais do que dois, de ser milhões de segundos. Ah, como foi bom esquecer! Dos problemas, da vida, do fim! Ah, como é bom querer estar aí, do seu lado, quietinho, apenas a olhar e cuidar da gente. Ah, como é bom...

2 comentários:

Mauro Jorge disse...

Uiii uii! Xonadinho! (:

Leandro Moraes disse...

quando tudo adquire um significado novo e definitivo^^

belas palavras