quinta-feira, 23 de abril de 2009

- abri os olhos.

- era estranha a forma em que ela me deixava, com que me desnudava com seu olhar e me enchia com suas palavras. Me fazia bem mesmo no silêncio e dava todo o ar que eu precisava pra respirar. A felicidade transbordava em mim todas as manhãs ao abrir os olhos e saber que ela existia, que ela me completava. Era certo o meu final feliz, era certo o meu sorriso infindável. Um dia, logo pela manhã, acordei e não a vi, o sol se escondia entre as nuvens, o vento gelado me arrepiava todo e do meu lado na cama, no lugar do corpo dela, um pequeno bilhete que me dizia " Eu te amo, fui atrás da minha felicidade, seja feliz!".
Me contive nas lágrimas, mas a dor bateu em meu peito e perdi o ar. Sentei, respirei e desejei que ela fosse feliz, por todo o bem que tinha me feito até ali. Hoje vivo com essa boa lembrança, ainda procurando o que me completará, ainda acreditando que existe o amor.

3 comentários:

Bruno Érnica disse...

- é péssimo quando não percebem que 'nós' somos a felicidade.
ótimo texto! ;D

Vitor P. N. disse...

O amor existe, só se deve pelo menos suspeitar em que lugar deve ser buscado, apesar que isso é uma escolha complicada para todos nós. Eu mesmo não sei onde achar o meu, porque, afinal, até onde eu busquei agora, tudo o que eu tive foram leves raspões da vizinhança do mesmo.

Até mais Vando :)

Bruno. disse...

Nunca desista de amar!